domingo, 6 de setembro de 2009

Pierre Verger - Mensageiro entre Dois Mundos

Narrado e apresentado por Gilberto Gil, Pierre Verger - Mensageiro entre Dois Mundos foi filmado na África, na França e na Bahia e aborda a trajetória do grande fotógrafo e etnógrafo francês que se radicou no Brasil. O premiado documentário, dirigido por Lula Buarque de Hollanda, inclui a última entrevista de Verger (filmada um dia antes de seu falecimento, em 1996), extenso material fotográfico, textos de Verger e depoimentos de amigos como Jorge Amado, Zélia Gattai, Mãe Stella, Pai Agenor e o historiador Cid Teixeira.




Gênero: Documentário

Atores: Jorge Amado, Maurice Baquet, Mestre Braga, Mestre Zé, Gilberto Gil,


Direção:Lula Buarque de Hollanda,

Idioma: Português,

Legendas: Português

Ano de produção: 1999

País de produção: Brasil,

Duração: 83 min.

Distribuição: Europa Filmes

Vídeo:
AVI
largura = 720 pixels
altura = 540 pixels
compactação = Xvid
tamanho = 970 mb
senha = africabrasilis

DOWNLOAD (clique com o botão direito - salvar como...)
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Elza Soares e Milena - Centro Cultural São Paulo


Elza Soares e Milena apresentam-se no sábado (5), ao passo que Maria Alcina e a dupla “2ois” dividem o palco no domingo (6). Ai, que Saudades da Amélia e Na Cadência do Samba são obrigatórias. Livre. Sábado (5), às 19h; domingo (6), às 18h.
Grátis.
Ingressos distribuídos no dia, duas horas antes do show. O
Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa (631 lugares) fica na Rua Vergueiro, 1000, próximo à Estação Vergueiro. O telefone é 3397-4002.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Brasil - Último exilado da ditadura militar chega ao Rio


Brasil - 21/07/2009 - 19h50


Último exilado da ditadura militar chega ao Rio

Antonio Geraldo da Costa , de 75 anos, último exilado da ditadura militar, chegou nesta terça-feira (21), ao Aeroporto Internacional do Rio.


“Neguinho-tigre”, como era conhecido, é ex-integrante da Associação de Marinheiros em 1964, realizou ações da Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo armado de Carlos Marighella, e fugiu para a Suécia na década de 1970.

Ele pediu anistia em 2005, mas temia voltar ao Brasil, porque não acreditava na democracia brasileira. Ele recebeu anistia em 2008.Neguinho foi saudado pelo grupo “Amigos de 68” e festejado no aeroporto Tom Jobim como “o último exilado brasileiro”, que preferiu ficar no exterior após a anistia política de agosto de 1979.


Ele vivia desde 1972 na Suécia, sob a identidade de Carlos Juarez de Melo, com a qual obteve nova cidadania, casou-se, teve dois filhos e trabalhou como cozinheiro para frades e auxiliar num asilo de velhos. Por mais de três décadas, viveu sob a falsa identidade que o inibiu de retornar ao Brasil.


O velho marinheiro imaginava que, mesmo depois da anistia, poderia ser preso pelos assaltos a bancos e, ao mesmo tempo, temia que as autoridades suecas o extraditassem, caso revelasse o nome verdadeiro.


O amigo Guilem Rodrigues Silva, também ex-marinheiro, ex-militante e exilado na Suécia desde o começo da década de 1970, foi quem mais o encorajou a regularizar sua situação e retornar legalmente ao Brasil.


No aeroporto, em meio à ansiedade da espera, Guilem lembrou lances da vida em comum com Neguinho. “Eu já vivia em Lund, cidade universitária sueca, em 1972, quando a polícia dinamarquesa me procurou porque três ciganos me haviam citado como contato.


Realmente eu havia recebido 2.500 dólares e comprei as passagens de dois deles, que fugiam do Chile, onde a situação política se deteriorava rapidamente”, disse Guilhem. “Aos poucos fomos todos convencendo Neguinho a resolver sua situação.


O fato de ele ter conseguido a cidadania sueca com nome falso realmente preocupava, mas sua história era verdadeira. A perseguição política e as torturas no Brasil não eram invenção”, afirmou. “Nos anos 1970, havia muitos brasileiros na Suécia, eu conheci o [Fernando] Gabeira dirigindo metrô por lá.


Com a anistia e o tempo, todos foram retornando e só ficamos eu e o Neguinho. Eu porque tenho oito filhos e quatro netos suecos, ele porque tinha o problema do nome falso, um detalhe que só os amigos mais próximos e sua própria família conheciam.” Foi, a propósito, uma amiga do exílio, Eliete Ferrer, também ex-militante da esquerda, quem ao voltar para o Brasil foi à luta e conseguiu uma segunda via da certidão de nascimento de Neguinho. Foi também o pontapé inicial da sua viagem de volta. Com base na certidão, o advogado Modesto da Silveira, defensor de inúmeras causas durante a ditadura militar, obteve a anistia e a aposentadoria como suboficial da Marinha, há cerca de dois anos.


Ao mesmo tempo, Guilem acertou com o advogado Sten de Geer, membro da nobreza sueca, o processo de indulto pelo crime de falsidade ideológica, e Neguinho pôde se livrar das amarras que o impediam de voltar ao Brasil sem sustos. Por isto, em meio às manifestações na sua chegada, ergueu o passaporte brasileiro como troféu. “Quero agradecer ao ministro da Justiça, Tarso Genro, por ter mandado uma pessoa daqui para regularizar a minha situação e eu conseguir meu passaporte”, disse.


Entre os antigos companheiros presentes à chegada, estavam os presidentes da Unidade de Mobilização Nacional pela Justiça (UNMA), ex-marinheiro José Alípio Ribeiro, e do Movimento Democrático pela Anistia e Cidadania (MODAC), ex-marinheiro Raimundo Porfírio Costa, além do advogado Modesto da Silveira e a amiga Eliete Ferrer, em cuja casa Neguinho ficará hospedado “até arrumar um apartamento”, como disse Guilem.

Dreads na Cabeça - Revista Raça Brasil


Dreads na cabeça
Eles são sinônimos de luta, imponência e respeito, porém, exigem cuidados em sua criação e manutenção. A boa notícia é que uma nova técnica em São Paulo permite dreads com aparência de verdadeiros e que podem ser retirados sem cortar o cabelo antigo. Que tal?TEXTO E PRODUÇÃO SIMONE DIAS FOTOS RAFAEL CUSATO MAQUIAGEM REGIANE CERCHINI
No mundo moderno o que vale é a praticidade, mas sem perder o estilo. A maioria das pessoas, principalmente mulheres que usam cabelos mais longos, admira e quer aderir ao visual dreadlocks, ou simplesmente dreads. Mas o medo de ter de cortar o cabelo bem curto inibe a mudança radical. Difícil decisão! Pensando nisso, a cabeleireira Chris Oliveira, da Cia das Tranças, em São Paulo, inventou uma nova técnica que não exige nenhum sacrifício. “Criei esse dread que pode ser tirado depois sem danificar em nada o cabelo. Tem a aparência de verdadeiro e pode ser usado por até seis meses, fazendo manutenção a cada dois meses, em salão”, diz Chris. Em outras palavras, não é preciso cortar o cabelo antigo quando não quiser mais usar o dread.
"PENSANDO EM UMA SOLUÇÃO CRIEI ESSE DREAD QUE PODE SER TIRADO DEPOIS SEM NADA DANIFICAR O CABELO, TEM A APARÊNCIA DE VERDADEIRO E PODE SER USADO POR ATÉ 6 MESES, FAZENDO MANUTENÇÃO A CADA 2 MESES”



O processo se resume em trançar o cabelo com apoio de lã e depois cobrir a trança com cabelo sintético da Kanekalon-afrelle que é uma fibra com aparência de cabelo mais crespo e uma textura suave.
O processo todo ainda é mantido em segredo, mas ela garante que o cabelo não sofre dano nenhum. Ufa! Uma ótima alternativa para quem quer usar e retirar após alguns meses





VANESSA CORREIA, ANALISTA FINANCEIRA, 28 ANOS, SÃO PAULO: “desde 2004 vinha procurando novos “looks”, quando me deparei com a Cia das tranças by Chris, a partir daí dei inicio as minhas transformações... Comecei usando os dreads sintéticos. E atualmente, uso os dreads criado por Chris, um método de aplicação rápido, sem dor e prático para correria do dia-a-dia.”








ANDRÉ MILAGRES, MODELO E EMPRESÁRIO, 24 ANOS, CURITIBA-RS: “Eu adorei o novo visual, minha agência adorou também, quando resolvi fazer a matéria não imaginei que iria gostar tanto. Resolvi manter os dreads por um bom tempo. No sul tem muitos negros e brancos que fazem dreads, é moda por lá. Não tive ainda contato com o preconceito em relação as dreds, só elogios!”









Outras Opções
Dread tradicional – É o método mais difícil de fazer, exige tempo e dedicação, mas é a forma natural, aquela usada por civilizações antigas. O processo consiste em lavar os cabelos com xampu e, à medida que crescem, ir enrolando com a palma das mãos, formando os dreads. Recomenda-se lavar somente após 15 dias. Atenção: este método exige cabelos curtos (outros tipos podem não dar a forma básica) e fica difícil mantê-los limpos.
Dread com cera - Pode ser feito em qualquer tipo de cabelo, mas é necessário um comprimento acima de 10 centímetros, no mínimo. O processo consiste em dividir o cabelo em pequenos tufinhos de dois centímetros mais ou menos e embaraçar os cabelos com um pente de ferro, penteando da raiz as pontas. Depois, com todo o cabelo dividido e embolado, aplica-se a cera em cada um dos dreads, para fixá-los. Esse método exige manutenção de cera e que os dreads sejam enrolados frequentemente com as palmas das mãos. Para retirá-lo, só cortando. “Muito cuidado na hora de escolher a cera. Ela deve ser especial, preparada para esse tipo de trabalho. A cera é um produto como qualquer outro, tem validade e não sai mais do cabelo se o produto for ruim, gerando alguns problemas como irritação no couro cabeludo, queda de cabelo, mau cheiro, entre outros”, diz ivan tchagas, dreadmaker do grupo O Rappa.
Dread com agulha – É o processo mais comum e recomendado atualmente, segundo Ivan Tchagas, dreadmaker do grupo O Rappa. É dolorido, mas o resultado é bem superior, obtendo dreads compactos e limpos. “Deve-se estudar o trabalho do profissional antes de fazer. Exige cuidado e atenção para não machucar o cliente, diz. Divide-se o cabelo e penteia, como no processo com cera, da raiz as pontas. Após, costura-se com uma agulha de crochê. A manutenção frequente é muito recomendada para corrigir problemas (como os fios que soltam com o tempo) e dar aparência de novo.

“Depois que passei a usar os dreads, muita coisa em minha vida mudou. Eles trouxeram muitos benefícios, sou referência em eventos. Recebo poucas críticas, que não me abalam. Sou mais eu”, diz Flavio Inocêncio ou Pixote, 23 anos.










Eles são sinônimos de luta, imponência e respeito, porém, exigem cuidados em sua criação e manutenção. A boa notícia é que uma nova técnica em São Paulo permite dreads com aparência de verdadeiros e que podem ser retirados sem cortar o cabelo antigo. Que tal?















TEXTO E PRODUÇÃO SIMONE DIAS FOTOS RAFAEL CUSATO MAQUIAGEM REGIANE CERCHINI





















Cuidados Especiais
Alguns cuidados essênciais para garantir dreads limpos, brilhantes e saudáveis por muito mais tempo.
Lavar com shampoo antiresíduo ou sabonete de côco, ele vai deixar o cabelo livre de impurezas.
Usar sempre um tônico capilar apropriado ao tipo de cabelo. A cabeleireira Chris, da Cia das Tranças, recomenda a linha da tricofort, http://www.tricofort.com.br/
Secar muito bem o cabelo com secador ou ao sol.
Evitar lavar a noite, evitando assim dormir com ele molhados ou úmidos. Isso dificulta a proliferação de fungos prejudiciais aos fios e a sua saúde.
Não deixe de fazer a manutenção no salão a cada 2 meses, garantindo fios bonitos e desfrizados.














Registros apontam que os primeiros povos a utilizar os dreads foram os indianos, núbios, egípicos e africanos. Pela praticidade eles torciam pequenas mechas com as palmas das mãos, utilizando o óleo natural do couro cabeludo, diminuindo o volume e o tamanho natural do cabelo.

Algumas escrituras Vedic, dos seguidores de Shiva, apontam seu início entre 2500 e 500 aC. Alguns egípcios cobriam os dreads com adornos de ouro.

Feira Cultural Preta

Feira Cultural Preta

Feira Cultural Preta "Curta, Conecte, Produza Cultura Afro"






Douglas Elias Belchior
Douglas Elias Belchior convidou voc"e para o evento 'Aula Pública da UNEafro - Pq Dom Pedro - Convite à luta do povo negro' em Feira Cultural Preta



Conferir "Aula Pública da UNEafro - Pq Dom Pedro - Convite à luta do povo negro" em Feira Cultural Preta

Douglas Elias Belchior


Horário: 3 setembro 2009 de 14:00 a 21:00
Local: Terminal Pq. Dom Pedro - Centro - SP
Organizado por: Douglas Elias Belchior

Descrição do evento:
Panfleto_Uneafro_03_09_09_frente1.pdfUNEafro Realiza:

Aula Pública
Com racismo
não há Independência
Por Cotas e investimentos em educação como resposta à matança da juventude negra brasileira
3 de Setembro - quinta feira
Agitação e propaganda a partir das 14h
AULA PÚBLICA às 18h
Terminal Pq. Dom Pedro - Centro SP
Convidados:
Leninha - Coordenação do MNU - Rio de Janeiro
Milton Barbosa - Fundador do MNU - Membro do Tribunal Popular






Ver mais detalhes e RSVP em Feira Cultural Preta:

http://feirapreta.ning.com/events/event/show?id=2124435%3AEvent%3A85259&xgi=3CqrX6l

Sobre Feira Cultural Preta

Plataforma cultural, cujo objetivo é promover o diálogo inter-racial, a partir da cultura negra. www.feirapreta.com.br


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