terça-feira, 24 de março de 2009

36º ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS RURAIS E URBANOS

18, 19 e 20 de maio de 2009 – das 8:00h às 18h –
CERU – Ciências Sociais – sala 20 / 3091 – 3735 / 3784 / ceru@usp.br /

I . Mesas Redondas:
“A Sociologia é um esporte de combate”: discussão sobre a obra de Pierre Bourdieu

Prof. Dr. Renato Ortiz – UNICAMP (coordenador)
Prof. Dr. François Bonvin – ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDES EN SCIENCES SOCIALES / PARIS
Prof. Dr. Moacir Palmeira – MUSEU NACIONAL / RIO DE JANEIRO

“Memória e História recente de Angola”
Prof. Dr. Carlos Serrano – USP (coordenador)
Prof. Dr. Kabengele Munanga – USP (mediador)
Prof. Dr. Marcelo Bittencourt – UFRJ
Prof. Dr. – José Gonçalves – UCM / RIO DE JANEIRO
Profa. Dra. Zeila de Brito Fabri Demartini e Daniel Cunha – UMESP/CERU/CNPq

II. Mini Curso:
“A Sociologia de Pierre Bourdieu : Teoria e Prática”, ministrado por Prof. Dr. François Bonvin – EHESS / PARIS.
III. Sessões de Comunicação de Pesquisa: Inscrições AbertasOs resumos deverão ser enviados impreterivelmente até 18 de abril de 2009. As inscrições deverão ser feitas até o dia 29 de abril para: ceru@usp.br.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Exposição De Valentim a Valentima Escultura Brasileira

A abertura da exposição De Valentim a Valentima Escultura Brasileira - Séculos XVIII ao XX será dia 19 de março, a partir das 20h no
MUSEU AFRO BRASIL
Av. Pedro Álvares Cabral, portão 10Parque Ibirapuera - SP
tel 5579.0593

Curso de Língua e Cultura Suaíli

O Centro de Línguas da FFLCH-USP comunica que estão abertas as inscrições para o curso de Introdução à Língua e Cultura Suaíli.Para mais informações, consulte o site do Centro de Línguas.

terça-feira, 10 de março de 2009

A Ameaça: Desaparecer

O fotógrafo italiano Alessio Moiola conhece como poucos a valentia dos auás-guajás, um dos últimos povos nômades do Brasil e em risco de extinção. As imagens que ilustram este ensaio foram realizadas em 2000. Há mais de quinze anos suas lentes registram os passos dessas pessoas que vivem sob a constante ameaça de fazendeiros e madeireiras. Missionário comboniano e "amante profissional" da fotografia, Moiola prefere o preto-e-branco para documentar histórias de lutas e esperanças do povo maranhense. "Porque consegue reunir ao mesmo tempo a beleza dos personagens e a realidade crua em que eles vivem", explica. Além dos auás-guajás, ele se deteve nas lidas das quebradeiras de coco, sem-terra e pequenos camponeses, quando dirigiu a Comissão Pastoral da Terra do Maranhão, no começo dos anos 90. Atualmente vive e trabalha em sua terra natal. Em Verona, no norte da Itália, dirige o Museu Africano, referência nacional em matéria de documentação iconográfica dos povos africanos.

Por Alessio Moiola

segunda-feira, 9 de março de 2009

História Geral da África

Núcleo de Estudos da UFSCar fará tradução da coleção sobre História Geral da África em Parceria com Unesco e Ministério da Educação objetiva curso de formação de professores e distribuição de volumes para bibliotecas públicas
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFSCar será o responsável pela tradução de oito volumes da coleção sobre a História Geral da África. A coleção é reconhecida como a principal obra de referência internacional sobre o Continente. O NEAB recebeu R$ 600 mil para a execução do projeto em parceria com o Ministério da Educação e a Unesco.
A proposta tem como objetivo disponibilizar a obra completa nas páginas eletrônicas do MEC, da UNESCO e da UFSCar, além de distribuir volumes para todas as bibliotecas públicas do País. "A tradução responde a ausência secular de informações sobre o continente africano em língua Portuguesa", explica o professor Valter Roberto Silvério, coordenador do NEAB e consultor da Unesco. Silvério, que é professor do Departamento de Sociologia da UFSCar, ocupa também a presidência da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). "A primeira mudança é que as pessoas percebam que a história da África é a história da humanidade", completa.
A primeira publicação da obra foi lançada no final da década de 80 com o original em Francês, e outras duas edições em Inglês e Espanhol, todos pela editora J. Kizerbo. A tradução para o Português terá como referência a edição em Francês. Os oito volumes tratam da Metodologia e Pré-história (v. 1), Antiga Civilização (v. 2), África do século VII ao XI (v. 3), dos séculos XII ao XVI (v. 4), séculos XVI ao XVIII (v. 5), século XIX - até 1880 (v. 6), a dominação colonial de 1880 a 1935 (v. 7) e desde 1935 em diante (v. 8).
O prazo para entrega da tradução dos oito volumes vence no final de dezembro. O próximo passo do NEAB é montar uma equipe de tradutores para cada volume. A parceria com a Unesco e o Ministério da Educação contribuirá para facilitar o acesso a essas informações, restrita hoje a um público privado pelo poder aquisitivo e conhecimento de outro idioma. Cada volume, de capa dura, custa em torno de 250 dólares. A tradução beneficiará todos os países que se utilizam de língua Portuguesa.Toda a articulação deste projeto teve início em novembro de 2007, durante um workshop na Unesco ministrado pelo professor Valter Silvério, em Brasília. A análise identificou como grande problema para conhecer e trabalhar a história da África a ausência de material de referência. O diagnóstico selou a parceria com o Ministério da Educação e a Unesco.
O trabalho de tradução surge num momento importante em que se discute, no Brasil, o Plano Nacional de implementação da lei 10.639, de 2003, que trata da história da cultura Afro-Brasileira e Africana. O documento final deverá ser entregue ao Ministério da Educação no próximo mês de julho. Em linhas gerais, prevê o curso de formação de profissionais da educação sobre a história da África e cultura africana com o objetivo de suprir a carência de informações e transmitir esse conhecimento aos alunos. A proposta é realizar a maior quantidade de cursos de formação continuada de professores para influenciar e mudar a formação da graduação. Isso significa implantar a História Geral da África em todos os cursos de licenciatura.
Silvério analisa que todo esse trabalho contribuirá para mudar significativamente a leitura sobre a cultura africana. Primeiro porque passa a colocar na formação dos professores do Ensino Básico referências positivas sobre a África. Segundo, para desmistificar a centralidade do processo histórico pela civilização européia. E, terceiro, alterar o ambiente de formação das crianças, dos jovens e dos professores. "Houve um período de expropriação econômica do continente africano, de destruição cultural e apagamento do significado da cultura africana no processo histórico do período colonial. Esse momento representa a possibilidade de reencontrar com o passado da humanidade", analisa Valter Silvério.

Acadêmicos Afrobrasileiros

Acadêmicos afrobrasileirosA nova edição da Revista Ethnos Brasil coloca em debate uma série de polêmicas científicas em curso na sociedade, como o tema da construção etnocêntrica do conceito de cidadaniaAgência FAPESP
A presença do professor negro em sala de aula é um dos temas centrais da Revista Ethnos Brasil, publicação semestral do Núcleo Negro para Pesquisa e Extensão (Nupe) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O objetivo da revista é estimular a pesquisa, a extensão, o intercâmbio e o debate de idéias em caráter multidisciplinar e internacional no âmbito universitário.

A edição coloca em debate uma série de polêmicas científicas em curso na sociedade, como o tema da construção etnocêntrica do conceito de cidadania, abordado por Amauri Mendes Pereira, da Universidade Estadual da Zona Oeste (RJ).

A impossibilidade de se vivenciar a cultura negra sem recorrer às histórias dos antepassados é o tema do artigo de Alba Cleide Calado Wanderley e Mirian de Albuquerque Aquino, da Universidade Federal da Paraíba. Antônio Carlos dos Santos, mestre em história pela Unesp de Assis (SP), analisa as fontes iconográficas como contribuição para uma história da música no Brasil.

A prática pedagógica do Movimento Negro é o tema de Ana Beatriz Sousa Gomes, das Universidades Federais do Ceará e do Piauí, em parceria com o organizador da publicação, Henrique Cunha Junior, da Universidade Federal do Ceará (UFC).

A memória e visibilidade na poesia afrobrasileira é o tema de Moema Parente Augel (Alemanha). Dawn Duke (Estados Unidos) aborda o desenrolar de uma literatura afrobrasileira comprometida. A união dos homens de cor na década de 1940 no Brasil é o tema do artigo de Joselina da Silva (UFC).

A publicação conta ainda com cinco resumos de dissertações e teses, duas resenhas e quatro indicações de livros recentes sobre temas de interesse da população negra e da pesquisa sobre relações étnicas.

Mais informações: www.unesp.br/proex/nupe, ou pelo telefone (11) 5627-0551.

Matéria publicada em:
http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

sexta-feira, 6 de março de 2009

Prêmio Kabengele Munanga - XIª SEMANA DA ÁFRICA 2009



SESSÕES COORDENADAS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

TEMA: ÁFRICA: HISTÓRIA, ASPECTOS SÓCIO – CULTURAIS E POLÍTICOS

Prêmio KabEngele Munanga

Esta atividade estará estreitamente ligada ao Prêmio Kabengele Munanga. Ela será organizada em parceria com companhias aéreas, as embaixadas, consulados e com as Secretarias de Educação. A idéia é envolver o professorado e premiar, por exemplo, aquele que se destaque no desenvolvimento de um trabalho junto aos alunos tendo como temática a África. O Intercâmbio Cultural visa proporcionar a esse professor um contato mais próximo com a cultura de um país africano.
O Prêmio Kabengele Munanga foi criado para incentivar o intercâmbio Brasil x África e divulgar trabalhos que reunirá pesquisadores, personalidades brasileiras e africanas, autoridades, para apresentação e discussão de estudos, concluídos ou em andamento, integrados ao tema “África: história, aspectos sócio – culturais e políticos” e que deverão ser apresentados em sessões de comunicação coordenadas seguidas de debates. O ganhador será agraciado por um prêmio e a publicação de seu trabalho em uma revista acadêmica (respeitando-se as exigências da publicação)

Local: Centro de ciências Exatas e Tecnologia, Rua Marquês de Paranaguá, 111, Consolação, São Paulo

1. Disposições Gerais

A Comissão de Organização de trabalhos científicos da Semana da África, promovida pelo Fórum África, a ser realizada do dia 25 ao dia 30 de maio de 2009, definiu os critérios de apresentação e seleção dos trabalhos científicos que serão em sessões de comunicação coordenadas no evento. Os temas das propostas devem levar em consideração o tema geral da XIª Semana da África “África: história, aspectos sócio – culturais e políticos”.

Os trabalhos apresentados estarão concorrendo ao Prêmio Kabengele Munanga

2. Prazo de Inscrição

· A data limite de envio por e-mail para saddoag@gmail.com e irisgirafa@gmail.com das inscrições dos trabalhos do comprovante de pagamento da taxa de inscrição será 20 de abril de 2009.
· É necessária a inscrição de no mínimo um dos autores do trabalho, preferencialmente o autor principal.
· As inscrições serão feitas pela Internet e via correio.
· Taxa de inscrição R$ 20,00.

Seleção e aceitação

· A seleção será realizada pela comissão científica do evento de acordo com a apresentação tema livre. Esta comissão encaminhará os resumos para a apreciação de Pesquisadores. O dia e o horário para a apresentação serão informados através da carta-aceite a ser enviada até o dia 15 de maio de 2009.
· O texto enviado que não seguir a padronização deste regulamento e/ou não apresentar qualidade que permita adequada reprodução gráfica, não será aceito.
· Caso o autor não tenha recebido a notificação até o dia 15 de maio de 2009, entrar em contato com a comissão organizadora do evento através dos e-mails: saddoag@gmail.com e irisgirafa@gmail.com








Padronização dos Textos

O trabalho deverá ser redigido de acordo com os critérios a seguir:

· programa Word para Windows, com caracteres Letra Times New Roman, estilo normal, tamanho onze, espaço 1,50cm e sem parágrafo
· não serão aceitos resumos em xerox.
· Idioma: preferencialmente em português. Textos em outro idioma, com múltiplos erros de redação serão rejeitados.
Título — centralizado, em letras maiúsculas e em negrito. Nomes dos autores — separar os nomes dos autores do título por um espaço simples entre linhas. Os dados de cada autor deverão ser colocados conforme exemplo, abaixo do título.
Ex: Maria Dolores da Silva
Mestre em Educação Matemática - PUC-SP
Professora do Curso de Matemática - PUC-SP ,
e-mail: dolores@pucsp.br
Resumo — em português e inglês, com, no máximo, 10 linhas, espaço duplo, mesma fonte do texto, em itálico, acompanhado de três palavras-chave.
Corpo do texto - Papel tamanho A4
Margem superior e inferior com 2,5 cm
Margem direita e esquerda com 3,0 cm
Fonte Times New Roman,
Tamanho da letra 12 pontos.
Espaçamento entre linhas 1,5 linha
Alinhamento justificado
Referências bibliográficas - de acordo com as normas da ABNT em vigor.
Exemplos:
• Livro
GOMES, L. G. F. (1998). Novela e sociedade no Brasil. Niterói, EdUFF. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).
• Tese
BARCELOS, M. F. P (1998). Ensaio tecnológico, bioquímico e senso-rial de Soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita. Tese de doutorado em Nutrição, Campinas, Facul­dade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas.
Artigo de revista
GURGEL, C. (1997). Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro,
v. 3, n. 2, pp. 15-21, set.
Citações no texto — citações no texto devem vir acompanhadas de sobrenomes(s) do(s) autor(es) em corpo menor e entre parênteses, acres­cido do ano de publicação e página.
Tabelas e gráficos - deverão ter como elementos: número, título, data de referência, fonte e nota de acordo com as normas da ABNT
· O texto deverá conter 1500 a 4000 palavras(sem a bibliografia e o resumo).
· Os dados quantitativos não serão aceitos sem dados numéricos (média, e desvio padrão, porcentagem de controle, etc) e análise teórica consistente.


4. Sobre as sessões de comunicação coordenadas

As Sessões de comunicação coordenadas serão coordenadas por um professor indicado pela organização do evento.
A sessão coordenada terá a duração de 2 horas, reservando-se 20 minutos para a apresentação de cada trabalho e o tempo restante para debate. O coordenador fará a abertura da sessão, a apresentação do tema da sessão e de seus integrantes. A apresentação dos trabalhos será feita oralmente nos espaços previamente determinados pela coordenação do evento, prevendo-se a disponibilidade de equipamentos de retroprojetor, multimídia e computadores.


2. Envio


O envio dos documentos será feita exclusivamente por e-mail.
Preencha o formulário no site da Internet e não se esqueça de enviar também a ficha de inscrição do trabalho para saddoag@gmail.com, irisgirafa@gmail.com e secretaria@forumafrica.com.br . Cada trabalho deverá estar acompanhado da Ficha de Inscrição de Trabalho e do comprovante de pagamento da taxa de inscrição..

Taxa de inscrição
Enviar comprovante de pagamento da taxa de inscrição R$20,00. Conta do Fórum África (Banco do Brasil – Agência Cidade Universitária 3559-9 – Conta Corrente 15.027/4).

3. Premiação, Divulgação e Certificados.
· Haverá premiação para o(s) melhor(es) trabalho(s) na categoria. Os trabalhos premiados serão divulgados na sessão de encerramento do evento e no site do Fórum África.
· Haverá um termo de anuência dos participantes para divulgação dos trabalhos no site e na forma impressa.